segunda-feira, janeiro 22, 2007

A PRINCESA E A ERVILHA

(Foto de Eugénio Recuenco)

Quem não conhece a história da Princesa, que para provar a sua identidade foi obrigada a dormir sobre doze colchões, sob os quais, sem o seu conhecimento, fora mandada colocar uma ervilha?

Se desse por isso era uma princesa de verdade.

Se a ervilha sob os doze colchões a não incomodasse, era uma farsante.

No dia seguite ao acordar, a rainha pergunta-lhe se tinha dormido bem e ela responde que não, porque sentira uma pequena bolinha sob o seu colchão.

Por acaso, e só por acaso, ela passou no teste. Mas o que aconteceria se não tivesse passado?

Lembro-me de ouvir esta história em miúda (talvez com uns 10 anos) e pensar na sorte que a princesa teve com a ervilha, que devia ser muito dura – caso contrário, seria natural que se esborrachasse com todos aqueles colchões em cima.

Será mesmo verdade que uma princesa consegue distiguir uma pequena ervilha, nem que seja debaixo de doze colchões?

Devaneio sobre o que poderia ter acontecido, se por algum mero acaso, ela se tivesse enroscado para dormir no lado oposto do colchão…

Não há verdades absolutas, e quem acredita que sim, está simplesmente equivocado.

7 Comentários:

Às 3:21 da manhã, janeiro 23, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

Uma ervilha, é uma ervilha. E tem a sua importância!

A fotografia está linda. Tens de começar a pôr os nomes dos autores para depois eu ir pesquisar o que fazem. ;)

 
Às 12:21 da tarde, janeiro 23, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

Como diria o povo português de fato de treino vestido "Filha, uma andorinha com um dia já engole uma azeitona...".
Essa da ervilha é um bocado espetacular, onde é que a foste desencantar ?
Qual á a lição que se tira dessa maravilhosa e comovente história ?
Não te esqueças que eu sou um bocado grunho e desconhecia ser esse o teste para as princesas...
Beijos ás duas.
PC

 
Às 6:00 da tarde, janeiro 23, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

E eu que sou princesa há tanto tempo e nunca me fizeram semelhante teste... se calhar não sou das verdadeiras...
A história é um mimo. E de facto a fronteira entre o bom e o mau, a sanidade e a loucura, às vezes é apenas do tamanho de uma ervilha. A nossa vida pode estar dependente desse pequenissímo detalhe.
Para mim a lição é esta PC, serve-te?
beijos

 
Às 11:17 da tarde, janeiro 23, 2007 , Blogger Devaneante disse...

Skinstorm,

Geralmente não sei quem são os autores das fotografias que aqui coloco. De um modo geral, as imagens que associo aos textos retiro-as daqueles trabalhos em Power Point que circulam pela net durante tanto tempo, que não trazem já o(s)autores, ou se calhar nunca trouxeram. Outras vezes (porque o meu gosto por fotografia é conhecido) recebo de alguns amigos fotos soltas encontradas sabe-se lá onde.

Mas desta vez, eu sei quem é o autor desta fotografia e devia tê-lo colocado junto à mesma. É um fotógrafo espanhol que trabalha essencialmente para moda e publicidade, e tem um site que é mesmo uma perdição.

Podes visitá-lo em www.eugeniorecuenco.com

Obrigada pela lembrança. Vou reparar o erro.

 
Às 11:48 da tarde, janeiro 23, 2007 , Blogger Devaneante disse...

Filho,

Será que nunca ouviste a história da "Princesa e a Ervilha"? Será que é mais uma história de "gaijas" como o G disse que era a da "Rapunzel"?

A lição que dali se retira não poderia ter sido melhor explicada do que foi pela Mar. Afinal, sempre é por isso que a queremos como nossa psicóloga, não é?

A propósito de fotos, posso publicar (um dia destes) aquela do cão que me enviaste hoje? É mesmo de chorar a rir.

 
Às 11:53 da tarde, janeiro 23, 2007 , Blogger Devaneante disse...

Mar,

És das verdadeiras sim. E se nunca te fizeram este teste foi porque nunca ninguém teve dúvidas disso. ;)

 
Às 11:15 da manhã, janeiro 24, 2007 , Anonymous Anónimo disse...

Mete lá a foto do cão, aí está uma foto boa que dá prestigio a um blog.
Depois de pores lá a foto eu envio um post a servir como legenda a essa bela foto.
Bonita história a da ervilha, filhas. Muito bonita e enternecedora. Chuifff !!!!
Beijos ás três que dos homens neste blog não reza a história.
PC

 

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