“PARIS SERÁ TOUJOURS PARIS”
A exposição sobre os tesouros encontrados no fundo do mar do Egipto vale bem os 10 € do bilhete. A entrada está um bocadinho mal enjorcada, com toda a gente a acotovelar-se para conseguir ler a explicação inicial, mas depois o espaço abre-se para salas cada vez maiores e a visita lá decorre, serena e ordeira.
É incrível a sensação de estar em frente de estátuas gigantes, e pensar que só agora acordaram de um repouso de séculos no fundo do mar, e que por isso, se conservaram. Pelo mesmo motivo, muitas peças ficarão lá para sempre. Também aqui as fotografias são expressamente proibidas e os seguranças estão sempre atentos. Mostro-vos o que me foi possível recolher (fui disparando, sem ter qualquer noção do que estava a fazer...).
A seguir, jantar num dos restaurantes mais giros de Paris, o “Tsé”, muito bem escolhido pelo André, um verdadeiro anfitrião, a quem é sempre um prazer reencontrar.
A semana terminou com uma visita ao Salão do “Bien-être et Thalasso”, onde um asiático que explicava as virtudes do feng-shui e do tao khi công quis saber de onde vinha a minha origem … asiática. Depois de lhe explicar que não era asiática ele abanou com a cabeça calmamente como se dissesse “podes dizer o que quiseres…” e não me deu mais resposta.
Mas apesar da inspiração da feira e de ter andado muito durante a semana inteira, isso não foi suficiente para apaziguar a balança, que ralhou comigo quando cheguei. O almoço no último dia "chez Marie et Jean-Claude" deve ter contribuido (em muito) para isso, mas foi impossível resisitir a tanta iguaria.
Será um cliché, mas é o que me apetece dizer “Paris será toujours Paris”!
(Fotos de Devaneante)
2 Comentários:
Ou como no filme "We'll always have Paris".
Skinstorm,
Nem por isso. É mais como a tradução que os franceses fizeram da frase, acabando por lhe retirar o vínculo do romance vivido a dois, fugazmente. "Paris sera toujours Paris" acaba por ter um outro significado, mais abrangente, que transmite a singularidade de tudo o que a cidade tem para oferecer e que a caracteriza.
É nesse contexto que me revejo nela.
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