Festa de Natal
Todos juntos num grande concerto de paz, harmonia, felicidade e amor. Sempre. Todos os dias.
ESTE É APENAS MAIS UM ESPAÇO PARA DEVANEIOS. NÃO SABENDO MUITO BEM PARA ONDE IA, DEIXEI-ME IR. MAS COMO É ASSIM QUE GERALMENTE ACONTECEM AS MELHORES COISAS DA VIDA, VAMOS VER ONDE ISTO NOS LEVA.
Hoje é dia de ouvir boa música na festa do quarto aniversário da Trem Azul em Lisboa.
No principio do ano avisei que este era o ano UM. O primeiro de um novo ciclo.
Por vezes, tudo à nossa volta nos surpreende pela positiva.
A vitória inequívoca do Sporting, apesar das mais entendidas vozes apontarem em sentido contrário antes do jogo.
Assim que lá chegámos, tanto eu como o PC reconhecemo-la imediatamente como um sitio onde seríamos capazes de viver. “Eu podia viver aqui“, disse ele à medida que a pequena vila se revelava aos disparos da minha máquina fotográfica.
Em Princeton tudo é limpo, tudo está bem cuidado, e tudo é bonito.
“Eu podia viver aqui” respondi-lhe, quase em uníssono, enquanto o nosso anfitrião nos conduzia pelas ruas de acesso ao centro da vila.
Músico consagrado, o condutor anfitrião amigo do PC, é professor de música na famosíssima Universidade de Princeton.
Levou-nos a tomar um verdadeiro expresso, num café que podia ser Europeu. O único expresso que tomei nos States: “Obrigada, Professor. Benza-o Deus”!! ainda hoje o digo.
A seguir foi a visita à Universidade, epicentro da pequena vila.
Um assombro! Não só pela arquitectura, mas também pelo ambiente fantástico que ali se respira.
Naquele momento, apeteceu-me ser estudante outra vez. Explorar aquele espaço no primeiro dia de aulas, a rebentar de curiosidade e excitação. Uma espécie de prémio por bom comportamento.
Pois... bom comportamento.... OK. Pensei nos meus sobrinhos. Gostava que ali estivessem. Que estivessemos a assistir ao seu primeiro dia de aulas, como tantas pessoas ali assistiam ao primeiro dia de aulas dos seus filhos, sobrinhos, netos, sei lá eu…
A seguir, a visita à loja de discos de Jazz mais famosa dos Estados Unidos da América, entre os entendidos. Onde encontrar verdadeiros tesouros, a loja das reliquias musicais. Por lá deixei os aficcionados e fui dar uma volta.
Para dizer a verdade fui à descoberta de lojas, mas depressa percebi que que o centro de Princeton não é o local ideal para compras, é antes uma fonte quase inesgotável de imagens românticas. As poucas lojas são todas de grande qualidade e de grandes preços, o que não era de todo o que me apetecia (!).
À hora combinada lá estava eu na loja dos discos, a chamá-los. Tínhamos um comboio para apanhar e arrancá-los dali foi um tormento. Que sim, que já íam, que sabiam bem que horas eram.
Só que facilitar o dificílimo é uma das maiores qualidades do PC. Em menos de cinco minutos estavam cá fora com os discos nas mochilas. Nem dei mais por eles.
Bye bye, Princeton.
Para quem não viu o original, aqui fica. É obrigatório perceber onde vivemos e com o que contamos. Muito triste mas real.
Irritam-me até à medula as pessoas que se impõem pelos cargos que ocupam.
O ano passado por esta altura, escrevi aqui um post com este título, onde contava uma história que terminou com um final feliz.
Se vos cair um grande caixote em cima, saibam que é um presente meu.
Abram-no com cuidado. Lá dentro coloquei pilhas de saúde, uma tonelada de amor, uma familia unida, resmas de bons amigos, um punhado de boas festas, muitas alegrias e uma conta bancária superior à do Bill Gates.
Se não gostarem, têm quinze dias para devolver (ah pois, não dá direito a trocas!).