sábado, março 22, 2008

PRINCETON

Eu sei que a viagem a Nova Iorque já aconteceu há imenso tempo. Mas enquanto não me atraiçoa a memória, vou falando sobre ela aos bocadinhos.

Tenho que falar sobre Princeton. A mais ou menos duas (?) horas de comboio de Nova Iorque, Princeton é uma vila amorosa.

Assim que lá chegámos, tanto eu como o PC reconhecemo-la imediatamente como um sitio onde seríamos capazes de viver. “Eu podia viver aqui“, disse ele à medida que a pequena vila se revelava aos disparos da minha máquina fotográfica.

Em Princeton tudo é limpo, tudo está bem cuidado, e tudo é bonito.

“Eu podia viver aqui” respondi-lhe, quase em uníssono, enquanto o nosso anfitrião nos conduzia pelas ruas de acesso ao centro da vila.

Músico consagrado, o condutor anfitrião amigo do PC, é professor de música na famosíssima Universidade de Princeton.

Levou-nos a tomar um verdadeiro expresso, num café que podia ser Europeu. O único expresso que tomei nos States: “Obrigada, Professor. Benza-o Deus”!! ainda hoje o digo.

A seguir foi a visita à Universidade, epicentro da pequena vila.

Um assombro! Não só pela arquitectura, mas também pelo ambiente fantástico que ali se respira.

Naquele momento, apeteceu-me ser estudante outra vez. Explorar aquele espaço no primeiro dia de aulas, a rebentar de curiosidade e excitação. Uma espécie de prémio por bom comportamento.

Pois... bom comportamento.... OK. Pensei nos meus sobrinhos. Gostava que ali estivessem. Que estivessemos a assistir ao seu primeiro dia de aulas, como tantas pessoas ali assistiam ao primeiro dia de aulas dos seus filhos, sobrinhos, netos, sei lá eu…

A seguir, a visita à loja de discos de Jazz mais famosa dos Estados Unidos da América, entre os entendidos. Onde encontrar verdadeiros tesouros, a loja das reliquias musicais. Por lá deixei os aficcionados e fui dar uma volta.

Para dizer a verdade fui à descoberta de lojas, mas depressa percebi que que o centro de Princeton não é o local ideal para compras, é antes uma fonte quase inesgotável de imagens românticas. As poucas lojas são todas de grande qualidade e de grandes preços, o que não era de todo o que me apetecia (!).

À hora combinada lá estava eu na loja dos discos, a chamá-los. Tínhamos um comboio para apanhar e arrancá-los dali foi um tormento. Que sim, que já íam, que sabiam bem que horas eram.


Os olhos fora de órbita, em êxtase, frente às resmas de discos em vinil. Como é que levamos isto tudo, pensava eu, com as costas aos gritos de dor antecipada.….

Só que facilitar o dificílimo é uma das maiores qualidades do PC. Em menos de cinco minutos estavam cá fora com os discos nas mochilas. Nem dei mais por eles.

Bye bye, Princeton.

(Fotos de Devaneante)

4 Comentários:

Às 12:13 da tarde, março 22, 2008 , Anonymous Anónimo disse...

Belo post filha, e belas recordações. Princeton é realmente um belíssimo sitio para se viver. É preciso ter algum dinheiro para o fazer, parece-me.
Tornar fácil o dificil, é ?
Beijos,
PC.

 
Às 9:58 da manhã, março 26, 2008 , Anonymous Anónimo disse...

Quê!!!! Os dois????!!!!
Parece que, antecipadamente, já estou a ouvir os discursos saudosistas dos cicerones: "esta foi, outrora, a pacata e bela Vila de Pricetown, antes da chegada dos hurricanes PC e Devaneant"...

 
Às 2:19 da manhã, março 30, 2008 , Blogger Devaneante disse...

PC,
Também me parece.
É. Aaahhh pois'é!! E ainda bem que assim éS!
Beijos

Anónimo,
Há sempre vários pontos de vista sobre um mesmo assunto.
Já ouço umas sábias vozes a concluir: "Ai a pasmaçeira que ist'era antes dos hurricanes PC e Devaneant. 'Inda bem que eles apareceram!!"
Tudo isto com um sotaque americano irrepreensível (claro)!!!

 
Às 9:39 da tarde, novembro 22, 2009 , Anonymous Anónimo disse...

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