quarta-feira, setembro 19, 2007

DEPOIS DO MAR A CIDADE

(Foto: Mads Lauritzen)
Em mais um daqueles meus repentes, decidi que vou ali e já venho. E agora sempre quero ver quem é que não dorme…

Falta-me só fazer a mala. “pouca coisa… um par de sapatos confortáveis e chega!”, dizem-me. Talvez um dia, quando for grande, consiga ser assim. Até lá, agonizo até ao último minuto nas incertezas do que levar.

Até já.

terça-feira, setembro 18, 2007

(O)DORES


Ora vamos lá a repetir comigo: "gosto muito de buzinas, gosto muito de buzinas, gosto muito de buzinas, gosto muito de buzinas...."

quinta-feira, setembro 13, 2007

AO TEJO EM LONDRES

(Foto: Drew Gardner)
To THE most special British Gentleman on earth:

PARABÉNS A VOCÊ NESTA DATA QUERIDA,
MUITAS FELICIDADES,
MUITOS ANOS DE VIDA.

TENHA TUDO DE BOM DO QUE A VIDA CONTÉM,
TENHA MUITA SAÚDE
E AMIGOS TAMBÉM!

Sempre.


PS: I wish you would answer your mobile phone every now and again (once a year sounds reasonable to me…Sunday seemed just perfect).

sexta-feira, setembro 07, 2007

LADRÕES DE POLVO

Estas pessoas roubaram-me um polvo. E logo num dos sitios mais giros do Pico, cujo nome só não digo porque não me lembro.

Os nossos pescadores (pescadores NÃÃÃÃOOOO…C-A-Ç-A-D-O-R-E-S) tinham saído para o mar (para a faina, melhor dizendo) quando o encontrei escondido nas rochas.

Sem especialistas por perto, perguntei ao rapazinho à esquerda na fotografia se podia ajudar. A uma pronta resposta afirmativa, seguiu-se um “eh pá… é muuunntaa grande”. Quando saíu dali para pedir ajuda eu tive a certeza que íamos impressionar os caçadores quando lhes mostrassemos um polvo gigantesco, que diríamos ter sido caçado por nós.

A excitação era grande até chegar o borjeço da camisola branca (2º a contar da esquerda na fotografia).

Fez imensa força para arrancar o polvo do meio das rochas e quando o conseguiu arremessou-o violentamente contra as rochas e esmurrou-o com a agressividade de muitas gerações, sempre com um leve sorriso de prazer e orgulho, que lhe proporcionava o nosso olhar atento e o dos amigos.

Sentiu-se o maior - a besta. E eu senti-me uma besta maior por ter denunciado o pobre do polvo que dormitava por entre as rochas.

(Fotos de Devaneante)

Antes que pudessemos dizer alguma coisa, a rapariga do grupo agarrou no animal (morto ao soco) e desapareceu a correr.

Já me explicaram que é assim que se apanham os polvos, mas foi a primeira vez que o vi fazer e há mais de uma semana que tento em vão apagar essa imagem da memória. E o peso na consciência!