domingo, dezembro 31, 2006

ADEUS 2006


Hoje é dia de festa. Daqui a umas horas 2006 fica para trás, e com ele deixo que fiquem algumas mágoas e tristezas.

Há que receber o Novo Ano como se recebesse um livro em branco. Com muita emoção e alegria.

Justificação mais que suficiente para uma noite de grande farra, que é o que me está mesmo a apetecer.

A TODOS UM EXCELENTE 2007.

sábado, dezembro 30, 2006

RAIOS E CORISCOS

"Bomitam Monelhos de Cavelo "

Provavelmente já toda a gente viu isto, mas um clássico pode sempre revisitar-se não é? Reparem bem nas expressões das apresentadoras. . .

sexta-feira, dezembro 29, 2006

ANIVERSÁRIO

Obrigada a todos pelas muitas mensagens de parabéns que hoje recebi. Não só àqueles que aqui deixaram comentários, como a todos aqueles (muitos) que me ligaram ou fizeram chegar mensagens por diferentes meios.

Fiz hoje 39 anos e para que não me voltem a perguntar, repito (se for preciso até à exaustão) que não me importo mesmo nada com isso. Sinto-me muito bem na minha pele e na minha idade. Ponto.

E por tanta mensagem recebida concluo que devo ter feito alguma coisa bem nestes 39 anos. Para todos, um abraço tão apertado que seja impossível não sentir.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

OU MORRO OU MATO

"A partir de hoje ou morro, ou mato!

Se eles vierem do morro eu fujo para o mato, se vierem do mato eu fujo para o morro!"


Desculpa G., eu sei que detestas blogues, não foste previamente consultado e não me deste a devida autorização, mas tiveste tanta graça ao contar isto que resolvi arriscar um bocadinho. Talvez assim a frase me saia da cabeça e eu consiga parar de rir sozinha.

terça-feira, dezembro 26, 2006

CONTO DE NATAL

Esta é a altura do ano em que se ouvem mais histórias com final feliz.

Pois eu tenho para vos contar uma história tão bonita, que tenho até medo de não saber contá-la como ela merece ser contada.

Há nove anos atrás (NOVE!) uma amiga minha decidiu adoptar uma criança. Tinha então 33 anos e não sendo rica, era financeiramente independente, e solteira.

Conversou com a familia e com os amigos mais próximos, e com o apoio de todos, inscreveu-se na Segurança Social como candidata a mãe de uma criança abandonada.

Perguntaram-lhe até que idade seria aceitável. Ela respondeu que até aos 6/7 anos.

Perguntaram-lhe se tinha alguma preferência por raça, cor ou religião. Ela disse que não - aceitaria qualquer raça, cor, ou religião.

E ainda respondeu a uma pergunta que ninguém lhe fez, ao dizer que embora estivesse interessada em adoptar apenas uma criança, adoptaria dois, ou mesmo três se fossem irmãos. Porque jamais separaria irmãos.

Na altura, ela morava num apartamento de três assoalhadas, num dos locais ainda aprazíveis do concelho de Sintra. A primeira assistente social que a visitou (2 anos após a candidatura!) disse-lhe que “ajudaria” se o apartamento fosse maior.

De imediato, colocou o apartamento à venda e mudou-se para a margem Sul do Tejo, onde para além de conseguir comprar um apartamento maior, ficava-lhe mais perto do trabalho, logo, a menor distância da escola do filho que iria ter. Isto apesar de não conhecer ninguém na “outra” margem.

O processo de adopção foi então transferido para a margem Sul, e ela foi visitada e avaliada por diversas vezes e por diferentes pessoas. Mas nunca mais lhe atribuíam uma criança. Escreveu para diversos Ministros sem nunca obter uma resposta capaz.

Desde que meteu os papéis para a adopção, nunca mais gozou férias fora de Portugal e os subsídios que recebeu juntou-os todos numa conta-poupança para o filho que aí vinha.

Este ano resolveu desistir. Tenho agora 42 anos e deixa de fazer sentido, disse-me ela. E foi assim que decidiu ir passar umas férias a Cabo Verde, juntamente com uns amigos que estavam de viagem marcada para Janeiro do próximo ano.

No principio de Dezembro, chamaram-na para ir buscar uma criança. O mundo deu novamente uma cambalhota e de imediato ela cancelou as férias.

Enquanto esperava que lhe mostrassem a criança, pôs-se a ler o processo que a acompanhava. E nem queria acreditar quando leu que a criança “..nunca poderia ser reinserida em zona próxima (num raio de 100km) do local de onde havia sido retirada…”. Acontece que o local em questão ficava precisamente nas traseiras???? da sua nova casa!!!

Envergonhadas, as assistentes sociais deram-lhe razão. Não tinham reparado nesse pequeno pormenor…

Uma semana depois, ligaram-lhe novamente para ir buscar uma criança aos Açores. A suas expensas e com a condição de a voltar a levar todos os anos nas férias???? Ela disse que não!

Dias depois, terceiro telefonema a anunciar que podia ir conhecer um menino de quatro anos que encaixava na perfeição no perfil pretendido.

E ela foi, muito desconfiada. Só que a empatia entre ela e este menino foi tão visivel que lhe disseram para o ir buscar uma semana depois.

A meio da semana, quando ela o foi visitar uma vez mais, disseram-lhe que o poderia levar de vez, porque ele já não dormia a chamar pela “mãe”.

Esta criança de 4 anos é o único sobrevivente de uma familia de quatro pessoas. Tem um passado muito triste e muito violento, mas o orgulho e a firmeza com que a trata por mãe, faz com que se esqueçam de vez as imbecilidades de um sistema altamente burocrático e penalizante para uma criança que quer apenas ser amada.

E consegue até perdoar aquilo que se julgava perdido - o discernimento e a compaixão pelo próximo.

Ele foi o melhor presente de Natal que esta mãe podia ter tido. Ela foi o melhor presente de Natal que ele alguma vez terá.

E no dia seguinte, dizia ao telefone que gostava muito do quarto dele, mas agora estava a ver os bonecos. Se as tias quisessem, podiam ir lá ver a àrvore de natal dele muito grande e com luzinhas.

E este conto de Natal eu juro que é verdade!

sábado, dezembro 23, 2006

JÁ ESCREVESTE AO PAI NATAL?

Porque será que o Pai Natal não leu a TUA carta?

BOAS FESTAS

Aqui deixo, a todos quantos fazem o favor de me ler de quando em vez, e mesmo aos bravos que o fazem diariamente, o meu voto sincero de um natal muito feliz.

Que esta seja uma altura de verdadeiro renascimento. Em todos os sentidos, literário e figurado, o meu desejo é que todas as tristezas, todas as mágoas e todas as angústias fiquem para trás.

O Natal celebra um nascimento. É pois o que desejo a todos – a frescura de um novo começo.

Para me ajudar a concretizar este desejo, como sempre, conto com alguns amigos especiais – vejam AQUI o meu duende da boa amizade.

ROTINA(S)


A imagem mostra bem o que tem sido a minha vida nestes últimos dias. Talvez as horas se encontrem ligeiramente desfasadas da realidade, mas o essencial está lá. Entrei já na rotina dos dias todos iguais.

Nos intermináveis dias por onde me arrasto num esforço (por vezes inaudito), para que começem cedo, e por onde me debato para que não terminem muito tarde.

Quase sempre em vão! Está-me nos genes este ritmo de deitar tarde e não cedo erguer . . .

Esta a (breve) explicação para a minha ausência deste espaço. E simplesmente para dizer que não foi por não querer, mas sim por não conseguir que estive tanto tempo sem “postar” (como agora é dado dizer-se).

quarta-feira, dezembro 20, 2006

PALAVRÃO

Assim, só por acaso . . . não serás
pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

FESTA DE NATAL


Festa de Natal de empresa.

Na cabeça ainda guardo o som que uma banda emitia no máximo do volume, durante o almoço, não permitindo que ninguém conversasse sem berrar ainda mais alto.

Era um daqueles grupos em que todos se vestem de igual, calça preta e camisa cor-de-vinho, que se encontram habitualmente nas colectividades.

Quando finalmente se calaram e eu suspirei por uns momentos de paz, eis que entra porta-dentro um animador a soprar furiosamente para dentro de um apito (daqueles de àrbitro), que alternava com um texto incompreensível. Apenas porque ele gritava tanto e tão alto que muito poucos o conseguiram compreender. Nesta altura esqueci todos os exercicios de meditação e já só pensava em trucidar o homem!

Mas a cereja em cima do bolo foi mesmo quando o vocalista da banda anunciou que ia fazer toda a gente dançar porque iam tocar Quim Barreiros e conseguiram fazer dançar dois ou três casais . . . de mulheres. Não há cenário mais triste do que um monte de homens recostados nas suas cadeiras a olhar para pequenos grupos de mulheres a dançar entre si.

Vim de lá arrasada. É por estas e por (muitas) outras que ainda não me sinto mesmo nada no Natal.

domingo, dezembro 17, 2006

DETESTO TER RAZÃO

Hoje serviram-nos uns petiscos de qualidade internacional enquanto eu e os meus dois “sóices” assistíamos ao Sporting a vencer a Académica por 1-0.

Sentámo-nos em bancos muito mais confortáveis do que o costume e o atendimento foi decididamente mais personalizado.

Hoje o jogo foi tão especial que a lotação do estádio até esgotou.

Isto de pertencer ao Sporting Clube de Portugal é mesmo chique a valer – ao nosso lado a ver o jogo estava o Joaquim de Almeida, o actor de quem deixo algumas imagens “sacadas” da net.

Apenas porque a novissíma Leica do meu “sóice” fotógrafo ficou sem bateria !!?? Enfim, coisas que acontecem aos melhores, até a ele . . . que é mesmo o melhor, e detesta ter razão.

Por estas razões e por outras que aqui não digo, o Sporting hoje tinha mesmo que ganhar!

sábado, dezembro 16, 2006

INDEPENDÊNCIA


Todos os meus sobrinhos são agora independentes. Independentes no sentido em que todos têm agora agora meios de locomoção própria. Os dois mais velhos têm carro próprio e o mais novo tem uma mota. Pode isto parecer-vos um assunto de somenos importância, mas para mim (e estou certa que para eles também) este é um momento muito importante.

È o momento em que passaram a movimentar-se de um lado para o outro sem ter que pedir boleias às mães, pais, avós ou mesmo a tias-mais-que-galinhas, como eu.

Estou muito feliz por eles. Porque sei que essa é sempre uma forma de liberdade muito ansiada, mas ao mesmo tempo é um momento de transformação.

Mas porque os conheço desde que nasceram, e sei que são os três uns seres humanos absolutamente excepcionais, também sei que essa transformação será sempre mais dolorosa para mim do que para eles.

Observo-os a crescer tentando não sentir saudades das crianças que eles estão a deixar de ser. Mas isso nem sempre é fácil. Ai, não é não!

ANIVERSÁRIOS





Este mês vai uma grande beijoca de parabéns para o Vicente, Nuno, Clarinha, Zé e Irene. Aaaaiiiiiii……….será que me estou a esquecer de alguém?

quarta-feira, dezembro 13, 2006

FADOS NOSSOS

“Fados Nossos” é o título do livro que Alexandra Carita e Jorge Simão lançaram ontem no “Lux”, em Lisboa.

Segundo os autores a obra levou um ano a ser compilada e “não quer mais do que guardar os segredos de uma relação inesgotável entre quem escuta e quem canta, quem vê e quem toca. Quem se entrega, sem nada pedir em troca, a um mundo que não serve só para encantar turistas. (…) é um livro escrito e fotografado a quente”.

Eu acredito nisso: que tenha sido escrito e fotografado a quente. È que eu conheço o fotógrafo e para mim é assim que ele melhor capta a imagem - no calor do momento. E portanto, naturalmente se associaria a quem escreve da mesma forma. Mas no que toca à escrita, li apenas a introdução, o que desqualifica qualquer consideração sobre a matéria.

A festa contou com a presença de alguns dos artistas retratados no livro, que também actuaram após os (intermináveis) discursos de Zita Seabra da Editora Alêtheia e da directora do Museu do Fado, Sara Pereira.

Aliás, sobre estes discursos devo dizer que tudo aquilo que se aprende sobre apresentações, do género “como não aborrecer a audiência” foi ali completamente ignorado (se alguma vez aprendido).

Como é possível que quem fala para uma plateia se esqueça de olhar em volta? É que esse gesto deveria ter sido suficiente para o/a orador/a perceber que o público ali presente já tinha “desligado” há imenso tempo, e nessa altura acelerar o passo, ou modificá-lo. Mas não foi.

Devo dizer que, contra todas as minhas expectativas, o melhor discurso foi o do fotógrafo. Apoiou a sua parceira de projecto, foi rápido, conciso e fez aquilo porque todos ansiavam (nesta altura já desesperadamente) ao permitir que a festa começasse.

Gostei muito da noite de ontem. Comecei por jantar em muito boa companhia e diverti-me muitissimo no Lux com todas as pessoas que ali encontrei. Gostava de lá ter ficado até mais tarde mas isso seria incompatível com os meus planos de deixar o carro na oficina às 8h30 da manhã. Fica para a próxima.

Ah, quase me esquecia . . . depois de estar numa fila imensa para me autografarem o livro, foi preciso chegar a minha vez para que todos se levantassem para deixar cantar o fadista “sim, que ele tem que cantar . . . . não é??”

“Ora, pois concerteza que é . . . pois que cante” disse eu. E o livro veio para casa sem autógrafos!

O meu aplauso a todos quantos tornaram possível a realização desta obra e especialmente ao Jorge Simão pelas imagens lindas que conseguiu imprimir ao fado.

FUTEBOL

O Pinto da Costa não tem culpa

Banheiras é no estádio da Luz

Entrevista com Carolina Salgado

A entrevista que tem dominado todas as conversas nestes últimos dias.

terça-feira, dezembro 12, 2006

SEGUNDA-FEIRA


Hã? O quê?? O Pinto da Costa foi acusado de quê? A Elsa Raposo . . . o quê? Os impostos . . . o quê? O Carmona e a Nogueira Pinto o quê? Está bem, pronto, amanhã a gente vê isso.

domingo, dezembro 10, 2006

POR FALAR EM DEPP

CHOCOLAT - NO NAMES

Não resisto a colocar isto aqui, mesmo sabendo que me vão chamar lamechas. Paciência! Eu gosto.

PIRATA(S) DAS CARAÍBAS



Hoje vi finalmente o primeiro filme do “Pirata das Caraíbas”, na SIC. Já tinha visto o segundo no cinema e adorei.








È certo que não vi do principio ao fim, mas vi o suficiente para continuar a achar que o Depp é um very, very, deep Johny. Um dos homens mais atraentes do cinema actual, como o comprovam as fotografias.








O Orlando Bloom também não está mesmo nada mal, mas ao lado do Captain Jack Sparrow parece um menino de coro . . .

SPORTING




Vitória de Setúbal – 0
Sporting – 3

ONDE ESTÁ A ENERGIA?


A semana que passou deixou-me vazia. Sinto-me tão cansada que quase não me sinto existir.

E isto numa semana de quatro dias, dos quais (bem feitas as contas) trabalhei apenas três.

A verdade é que só agora reuni forças para aqui voltar. Faltou-me vontade, inspiração, força anímica – numa palavra ENERGIA, que não sei onde foi parar.

Dão-se alvíssaras a quem souber do seu paradeiro. (Por alvíssaras entenda-se agradecimentos, beijos e abraços, q’isto a bem dizer a vida está mal para todos, não é?)

terça-feira, dezembro 05, 2006



No final de um longo dia, nada melhor que uma boa massagem. É que isto de enfrentar fantasmas cansa muito!

domingo, dezembro 03, 2006

CORAGEM É....


A verdadeira coragem é . . . ter a capacidade de ignorar provocações e não entrar em conflitos, mesmo quando o apelo é grande.

Lá vou eu para mais uma avaliação, de cabeça erguida e tampões nos ouvidos.

sábado, dezembro 02, 2006

DERBY

Antes que me falem do Sporting-benfica desta noite resta-me dizer, tal como o autor desta imagem retirada do Google, que "no melhor pano cai a nódoa".

Nada mais a comentar.

Apanhados da televisão portuguesa - 7/8 (RTP)

Mais um conjunto de apanhados reais para rir um bocado - desta vez da RTP

sexta-feira, dezembro 01, 2006

SONHO BIZARRO


Podem não acreditar, mas a noite passada sonhei com esta imagem. Gosto muito da fotografia e tenho pena de não saber quem é o seu autor, mas por algum motivo sonhei com ela a noite que passou.

Enquanto a senhora das bolas me falava, a zebra saltou do quadro e pulava e ria à minha volta.

As partes de corpos que compõem os outros quadros também tomaram vida própria e as pernas dançavam livres ao meu redor, ao mesmo tempo que os braços se entrelaçavam em mim e me tocavam o cabelo.

Olhei para a senhora e disse-lhe que a conhecia de uma fotografia e ela olhou-me de volta, um bocadinho desconfiada (se calhar da mesma forma como me lêem neste instante…).

Não sei o que ela me disse, mas tenho pena. Vou continuar a gostar muito desta imagem mas nunca mais a vou sentir da mesma maneira. Porque as coisas vão alterando em nós à medida que as experienciamos.